terça-feira, 8 de setembro de 2015

A história do lapís

 

 

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O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.

Autor desconhecido.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Que ser ''EU'' ?




E há quem diga que não usa máscaras e é sempre a mesma pessoa com todos, em qualquer situação. Pois eu já tenho uma visão diferente sobre isso. Não que sejamos falsos, mas acredito que nós somos um com cada e em cada. Isso mesmo, somos um com cada pessoa: sou um com meu pai, um com minha mãe, um com meus melhores amigos, um com a namorada (o), um com o padeiro, outro com o taxista. E somos um em cada situação: na fila do banco somos um, na escola somos um, em casa outro totalmente diferente, no momento complicados somos um, na festa somos outro. Enfim, como saber quem sou a partir dessa multiplicidade de "eus"? Acredito que seja essa a maravilha a vida, podermos escolher nosso estado de espírito, nosso humor, nosso caminho. Você pode discordar de mim, e isso é bom. Mas pense em quem você é hoje. Pronto, tem certeza que é a mesma pessoa de ontem? ;)

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sábado, 4 de julho de 2015

“Filosofighters” O game dos Filósofos



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 Desde sua origem, a filosofia estuda os problemas fundamentais do universo e do homem. Teorias foram aclamadas, demolidas e reerguidas por textos apaixonados saídos das mentes mais brilhantes da humanidade. 9 desses grandes pensadores – de diferentes continentes e escolas – foram convocados pela revista Superinteressante para uma batalha de ideias. No melhor estilo Street Fighter, você pode jogar com um dos seguintes personagens: Platão, Agostinho, Maquiavel, Descartes, Rousseau, Marx, Nietzsche e Simone/Sartre. O próprio game é autoexplicativo e ensina todos os golpes de cada personagem. Você está pronto para a luta?!

Acesse o link e jogue: http://super.abril.com.br/multimidia/filosofighters-631063.shtml

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Boas Férias!!!!

 

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Boas férias, que vocês aproveitem muito. Viagem para vários lugares que tirem várias fotos e se divirtam muito.

Até agosto, Bom descanso!!!!

Maria Angélica Dos Santos 7ºC

Boas férias, que vocês se divirtam, aproveitem o máximo que puderem, porque sempre é bom viajar né?

Até logo;

Bom descanso!!

Julia Mayumi Kawasaki Shiwa  7ºC

Boas férias, descansem bastante e espero vocês na volta as aulas!

Gabriela Amorim 7ºC

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A casa que o amor construiu

 

Generosidade

O gesto de dar nem sempre é espontâneo. Os primeiros impulsos costumam ser egoístas e necessitam, por isso, de ser contrariados. A atenção aos outros ajuda ao desabrochar da virtude da generosidade. Em contrapartida, a presunção fecha a pessoa em si própria e torna-a insensível às necessidades daqueles que a rodeiam. O instinto de tudo guardar para si é contrário à vida em sociedade e causa de sofrimentos e privações.

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A casa que o amor construiu

Esta história é verdadeira. Passou-se em França depois da Primeira Guerra Mundial, durante a qual uma aldeia inteira foi destruída pelos combates.

Marie acordou sobressaltada na escuridão cerrada e sentiu o cheiro familiar da sujidade. O seu pequeno corpo estremeceu com o frio húmido. Enquanto se levantava para arranjar a cama feita de trapos e de serapilheira no chão sujo, o pesadelo que lhe tinha abalado o sono pairava sobre ela como uma nuvem negra. Tinha todas as noites o mesmo pesadelo.

Começava sempre com um sonho agradável. Via a sua aldeia francesa muito amada. Depois via-se a sair da casa velha e aconchegante com a Mãe e a Avó e a passar pela rua estreita. Debaixo de quase todas as janelas, havia floreiras garridas cujas flores abanavam ao vento. O Sol resplandecia no campanário da igreja. Mas havia uma reverberação assustadora que vinha na direcção da aldeia: a reverberação das armas.

Marie estremeceu de novo, à medida que sentia que o sonho feliz se tornava um terrível pesadelo. Vinham-lhe à cabeça recordações assustadoras. Aterrorizadas, a Mãe e a Avó tinham-na arrastado para as árvores. Aí, deitaram-se por terra. Soldados de uniforme azul passavam em colunas. Armas! Lutas! Explosões e gritos! Fogo! Quando tudo acabou, a aldeia deixara de existir.

À medida que a guerra se afastava, Marie, a Mãe e a Avó vasculharam, em lágrimas, o cascalho em que a sua casa se transformara. A pequena família mudou-se para uma antiga cave. “Como toupeiras nos buracos do chão”, pensara Marie, com tristeza.

Enfiou-se nos trapos e voltou a cair num sono irregular. Os soldados continuavam a marchar na sua cabeça. Depois dos soldados franceses em uniformes azuis, tinham vindo os soldados alemães em uniformes verdes. Para alívio de todos, depressa se foram embora. Depois vieram os uniformes caqui dos americanos. Os americanos riam-se e entregavam moedas francesas aos miúdos ávidos. Mas, quando partiram, a aldeia continuou em ruínas.

Quando Marie acordou, o Sol brilhava através das fendas nas tábuas velhas que serviam de tecto. Ao ouvir sons estranhos, sentou-se num ápice. Algo de diferente estava a passar-se naquela manhã. Perguntava-se que sons seriam aqueles.

— Mãe, será que os soldados voltaram? — perguntou ansiosamente.

— Não, minha querida. Vai lá acima ver quem chegou.

A Mãe parecia estranhamente contente. Marie atirou com os trapos e subiu os degraus periclitantes da cave. Viu de imediato que outros homens de uniforme cinzento tinham vindo para a aldeia.

— Oh, Mãe! — gritou excitada depois de os observar por algum tempo. — Os soldados trazem serras e martelos, em vez de armas. Estão a construir casas.

Pensou que eram soldados porque traziam uniformes. Mas não eram soldados. Eram trabalhadores britânicos e americanos.

Teve uma ideia súbita. Desceu os velhos degraus a correr e pegou numa meia velha onde estavam seis cêntimos franceses que os soldados americanos lhe tinham dado. Era o único dinheiro que a sua família tinha. Enquanto voltava a subir as escadas, um misto de esperança e ansiedade fazia-a tremer a cada degrau. Correu para o chefe dos homens vestidos de cinzento.

Timidamente, estendeu a meia e mostrou-lhe os seis cêntimos.

— O senhor pode construir-me uma casa por seis cêntimos?

O homem pareceu surpreendido e pediu-lhe para repetir a pergunta. Quando finalmente compreendeu, não se riu nem sorriu, mas respondeu muito seriamente:

— Bem, Menina, veremos o que se pode fazer.

Não disse “Sim”, mas também não disse “Não”. Marie montou guarda todos os dias para ver o que aconteceria. Uma por uma, foram-se construindo casas pequenas para outras pessoas. As casas eram pequenas e simples mas, para Marie, eram bonitas. Como ansiava por um chão de madeira limpo para varrer e um belo telhado de telhas vermelhas para impedir a chuva de entrar!

Será que se iriam embora sem construir uma casa para a sua família? Enquanto esperava e observava, a cave parecia-lhe mais escura e húmida do que nunca. Quando estava quase a desistir de esperar, Marie obteve a sua resposta. A resposta era “Sim”. A casa de Marie, tal como as outras, foi construída em apenas três dias. Para ela, era a casa mais bela do mundo.

No dia em que acabaram de a construir, o chefe dos homens de cinzento entregou a chave da porta de entrada a Marie com muita cerimónia, dizendo: — Menina, a sua chave.

Marie pegou nela e abriu oficialmente a porta, enquanto a Mãe, a Avó e toda a aldeia a observavam.

Parou de repente, como se se recordasse de algo. Prometera-lhes os seis cêntimos pela casa, por isso, esta ainda não era propriedade sua.

Voltou rapidamente a descer os velhos degraus da cave e, quando voltou, dirigiu-se ao chefe dos homens de cinzento. Agora que estava acabada, a casa parecia grande e os seis cêntimos pareciam pouco. Mas era tudo o que ela tinha, e foi-os contando à medida que os colocava na mão do chefe.

Será que chegava? Quase nem se atrevia a olhar para o homem. Este sorriu-lhe e disse solenemente (em francês, claro):

— Obrigado, Menina, mas quatro cêntimos são suficientes.

E deu-lhe de volta dois cêntimos.

William W. Price
M. Clark; E. Briggs; C. Passmore
Lighting candles in the dark
Philadelphia, FGC, 2001
tradução e adaptação

domingo, 17 de maio de 2015

Fala garoto! Registro do debate sobre Consumismo

 

Os alunos do 6ºano fizeram um debate sobre como identificamos o consumismo e como podemos nos concientizar. Uma das discussões foi sobre como a propaganda aparece nas novelas e cria modismos. "Discutimos todos os aspectos da propaganda, como a mídia funciona, o que a indústria pretende quando lançam um produto e escolhem um ator para representá-lo. E Porque as pessoas tem a necessidade do produto"

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Reflexão do aluno

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terça-feira, 12 de maio de 2015

A pedra no caminho


Há capacidades que ficam por desenvolver devido à falta de perseverança. Os verdadeiros sucessos são feitos de esforços, de desilusões, de novas tentativas e, por vezes, de muitos sacrifícios. Se as diversões forem colocadas em primeiro lugar, é provável que os frutos a colher se tornem bastante amargos.

A pedra no caminho
Conta-se a lenda de um rei que viveu há muitos anos num país para lá dos mares. Era muito sábio e não poupava esforços para inculcar bons hábitos nos seus súbditos. Frequentemente, fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo se destinava a ensinar o povo a ser trabalhador e prudente.
— Nada de bom pode vir a uma nação — dizia ele — cujo povo reclama e espera que outros resolvam os seus problemas. Deus concede os seus dons a quem trata dos problemas por conta própria.
Uma noite, enquanto todos dormiam, pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois, foi esconder-se atrás de uma cerca e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro, veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para a moagem.
— Onde já se viu tamanho descuido? — disse ele contrariado, enquanto desviava a sua parelha e contornava a pedra. — Por que motivo esses preguiçosos não mandam retirar a pedra da estrada?
E continuou a reclamar sobre a inutilidade dos outros, sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois surgiu a cantar um jovem soldado. A longa pluma do seu quépi ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia-lhe à cintura. Ele pensava na extraordinária coragem que revelaria na guerra.
O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e estatelou-se no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou na espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam deixado uma pedra enorme na estrada. Também ele se afastou então, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
Assim correu o dia. Todos os que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém lhe tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro passou por lá. Era muito trabalhadora e estava cansada, pois desde cedo andara ocupada no moinho. Mas disse consigo própria: “Já está quase a escurecer e de noite, alguém pode tropeçar nesta pedra e ferir-se gravemente. Vou tirá-la do caminho.”
E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.
Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.”
Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.
A filha do moleiro foi para casa com o coração cheio de alegria. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torno do local onde se encontrava a pedra. Revolveram com os pés o pó da estrada, na esperança de encontrarem um pedaço de ouro.
— Meus amigos — disse o rei — com frequência encontramos obstáculos e fardos no nosso caminho. Podemos, se assim preferirmos, reclamar alto e bom som enquanto nos desviamos deles, ou podemos retirá-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.
Então, o sábio rei montou no seu cavalo e, dando delicadamente as boas-noites, retirou-se.
William J. Bennett
O Livro das Virtudes II
Editora Nova Fronteira, 1996

quinta-feira, 26 de março de 2015

Quantos personagens você conhece?

A cultura como tudo no mundo não tem uma definição estática. A cultura na Grécia Antiga era muito ligada à filosofia e consistia em saber discorrer sobre determinado tema através do auto questionamento até achar em si mesmo a resposta a suas dúvidas. Após a Revolução Industrial, cultura tornou-se conhecimento enciclopédico devido à necessidade do trabalho repetitivo nas linhas de produção. Quantos de nós não estudamos decorando toneladas de nomes, datas, fatos históricos, dados, fórmulas, etc. Hoje cultura adquire uma nova visão, onde o indivíduo busca soluções utilizando informações que ele seleciona com essa finalidade. Sua capacidade de encontrar soluções, respostas, etc., utilizando um arsenal de informações que ele tem que saber selecionar e melhor adaptá-las ao problema em questão. Isso em função da facilidade que se tem de obter informação via Internet.
Acredito que cultura seja uma somatória de tudo isso. Necessitamos da capacidade de análise e autocrítica, como necessitamos de um pouco de conhecimento geral e também precisamos dessa capacidade de selecionar e escolher informações para achar soluções aos nossos desafios diários.
Há tempos que vem surgindo na Internet uma imagem onde aparecem pintados os personagens que mais tem influenciado na História Mundial. É um trabalho muito interessante que reúne, sem exceção as maiores celebridades da história. A grande maioria deles, no entanto, são hoje desconhecidos para as novas gerações por uma série de fatores como a péssima qualidade da educação, etc.
Clique na imagem para ampliar e descubra quantos você reconhece. Se a ampliação não for suficiente, salve a imagem e amplie no seu computador.


 Faça o mesmo com a segunda imagem, onde graças ao Photoshop foi possível dar à pintura um outro ar, com personagens de maior atualidade e que tem influído e alguns ainda influem, por sorte ou desgraça, as gerações atuais.


terça-feira, 10 de março de 2015

O Bambu Chinês

 
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Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por aproximadamente cinco anos, exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo.
Durante cinco anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende verticalmente e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do quinto ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de vinte e cinco metros.
Um escritor de nome Covey escreveu:
“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu quinto ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava…”
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos…
Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças… de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização.
Para ações devemos sempre lembrar o bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos: persistência e paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.
Do Livro Causos, Café & Filosofia. José Carlos Pereira (Org). Ed. Navegar. 2004

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Companheiros até a morte.



Era uma vez, em  um  reino distante, dois companheiros que nutriam  uma amizade verdadeiramente inabalável. A força e a beleza desse sentimento eram conhecidas e admiradas por todos.
Até que essa amizade um dia foi posta à prova, contrariado com as constantes críticas de Pítias, o rei mandou chamá-lo juntamente com o seu amigo Damon.
Por defender seus princípios, Pítias foi acusado de traição e condenado á morte, antes de ser preso, porém, solicitou a realização de um último desejo: que lhe permitissem despedir-se da família.
O rei relutou, mas acabou sendo convencido por Damon, que, demonstrando total confiança em Pítias, ofereceu-se para morrer no lugar do amigo caso ele fugisse.
Dessa forma, conforme o combinado, Damon foi levado à prisão e Pítias foi ao encontro de sua família, à medida que os dias corriam, os guardas passaram a zombar do prisioneiro, dizendo que o "tão leal amigo" o  havia abandonado.
Eis que chegou o dia da execução. A cidade toda se perguntava como um amigo tão fiel fora entregue à própria sorte, o rei mandou o prisioneiro ser trazido, os guardas o posicionaram no meio da praça lotada. O silêncio imperava e quando Damon já estava com  a corda no pescoço, Pítias gritou, no meio da multidão:

-Eu voltei! Não o matem!

Estava esgotado, ferido, cambaleante e ainda assim encontro forças para abraçar Damon e comemorar o fato de tê-lo  encontrado com vida, apesar de seu atraso.
Emocionado, explicou que o  seu navio naufragou durante uma tempestade, e que bandidos o haviam atacado na estrada, apesar de todos os contratempos, jamais perdera a esperança de salvar o amigo da morte.
Ao presenciar a cena, o rei foi vencido pela beleza daquele momento. Declarou então revogada a sentença, era a primeira vez que presenciava evidências de tão elevado grau de amizade, lealdade e fé. Assim, o rei concedeu-lhes a liberdade, solicitando em troca que os dois companheiros lhe ensinassem como construir tão sólida amizade.

Responda nos Comentários

  1. O que é ser amigo?
  2. Como construímos uma amizade verdadeira?
  3. Escreva nos comentários sua impressão sobre o blog Valores Humanos.